No primeiro semestre deste ano, as exportações de Mato Grosso do Sul totalizaram US$ 5,28 bilhões, o que representa aumento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em volume, foram 13,48 milhões de toneladas, 12,27% a mais do que os seis primeiros meses de 2024.
As informações constam na Carta de Conjuntura do Comércio Exterior do mês de julho, referente ao acumulado de janeiro a junho de 2025, divulgada nesta segunda-feira (7), pela Secretaria Estadual deMeio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Segundo o documento, o acumulado dos primeiros seis meses do anoindicam a permanência das contas externas do Estado em situação de superávit, com saldo de US$ 4 bilhões, uma expansão de 6,06% no comparativo com o ano anterior.
Os principais produtos exportados foram a celulose (32,68%), soja (27,9%) e carne bovina (14,37%).
Com relação a celulose, o valor exportado chega a US$ 1,73 bilhão (32,68% do total), registrando alta de 65,2% no volume, que passou de 2.050.641 toneladas para 3.522.587 toneladas.
A soja, mesmo sendo o segundo item da pauta de exportações sul-mato-grossense, teve queda de 25,6% em volume ( de 4.567.181 para 3.774.673) e de 25,6% em valor exportado, fechando com US$ 1,47 bilhão ante a US$ 1,98 no ano passado.
A carne bovina fresca apresentou avanço de 39% no volume exportado e 14,37% de participação no total.
Também houve destaque para o minério de ferro, que subiu 11,1% em valor e 63,7% em volume.
Setores
No recorte por setores, os melhores desempenhos foram observados nos chamados “Outros Produtos”, como resíduos vegetais, sucata de metais e desperdícios de papel, com aumento de 970,21% no valor exportado e 1.471,46% no volume.
A indústria extrativa cresceu 63,21% em volume e 15,57% em valor, enquanto a indústria de transformação avançou 28,49% em volume e 24,77% em valor. Já a agropecuária retraiu 30,05% no valor exportado e 26,26% no volume.
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