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Por: Soares Filho | 07/11/2025 10:46
Operação Blindagem desencadeada na manhã desta sexta-feira (7/11) em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo, cumpre 35 mandados de prisão preventiva e outros 41 de busca e apreensão.
As ações têm como objetivo desmantelar suposta organização criminosa armada, dedicada ao tráfico interestadual de entorpecentes, corrupção ativa e passiva, usura, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de capitais.
Os alvos, segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), é suspeito de possuir vínculo com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Participam dos trabalhos policiais militares do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
As investigações apontam que a estrutura do grupo é comandada dentro dos presídios, contando com uma rede de colaboradores em Campo Grande, Aquidauana, Anastácio, Corumbá, Jardim, Sidrolândia, Ponta Porã e Bonito, além de integrantes nos estados de São Paulo e Santa Catarina.
“As investigações, que duraram aproximadamente 25 meses, revelaram que a organização criminosa atuava em diversas frentes, enviando drogas para cidades do interior do Mato Grosso do Sul e para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Acre, Maranhão e Goiás, utilizando diferentes métodos”, aponta o Ministério Público.
Os suspeitos utilizavam caminhões preparados com fundo falso para esconder entorpecentes durante transporte de produtos lícitos do gênero alimentício. O grupo realizava remessas via Correios e também utilizava veículos de passeio e utilitários, como vans, para levar as drogas.
Os mandados
As determinações judiciais referentes à Operação Blindagem ocorreram em Campo Grande, Aquidauana, Sidrolândia, Jardim, Bonito, Ponta Porã e Corumbá, além de Porto Belo (SC), Balneário Piçarras (SC), Itanhaém (SP) e Birigui (SP).
As diligências em Mato Grosso do Sul contaram com apoio de equipes do Batalhão de Choque, do Batalhão de Operações Especiais e Força Tática, todos da Polícia Militar, além da Agepen. A OAB/MS também acompanhou os trabalhos.
Soares Filho (Redação)