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Por: Soares Filho | 05/12/2025 15:39
O Governo de Mato Grosso do Sul reafirmou seu compromisso com o enfrentamento à violência contra as mulheres ao sediar, quinta (4) e sexta-feira (5), o 3º Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira (CMB). Realizado em Campo Grande, o evento reúne gestoras de todo o País, representantes do Governo Federal, sistema de justiça, segurança pública, equipes técnicas e autoridades estaduais e municipais, fortalecendo um pacto interfederativo para aprimorar políticas de prevenção, proteção e responsabilização.
Ao abrir o encontro, a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, destacou a relevância de Mato Grosso do Sul, estado que abriga a primeira Casa da Mulher Brasileira do país, sediar um momento de convergência nacional.
"Todas as gestoras que atravessaram de sul a norte para estarem no Mato Grosso do Sul: sejam muito bem-vindas. A violência contra nós, mulheres, é estrutural, e por ser estrutural, exige respostas estruturais, integradas e fortalecidas. Foi assim que a Casa da Mulher Brasileira nasceu aqui, para integrar serviços que antes nos obrigavam a peregrinar atrás dos nossos direitos".
Viviane lembrou a luta de mulheres que construíram essa política e reconheceu o legado das gestoras que já passaram. "Enquanto uma de nós estiver em risco, o nosso trabalho não estará concluído. Uma sociedade não pode pactuar com o silêncio".
Presente no encontro, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, fez um chamado nacional por responsabilidade política e enfrentamento à violência. "Não é possível que continuemos elegendo parlamentares que ofendem e atacam as mulheres. Isso precisa mudar, e só muda quando reconhecemos que violência contra as mulheres é responsabilidade de todos. Cada feminicídio é um alerta de que precisamos agir com mais rapidez e firmeza".
A ministra reforçou o compromisso do Governo Federal e a determinação do presidente Lula em liderar o pacto pela vida das mulheres. "Queremos ver mulheres vivas, protagonistas e felizes. É por isso que estamos aqui: para garantir que nenhuma mulher seja silenciada".
Paula Maciulevicius, Comunicação da Cidadania