A CPI da Energisa, que ficou paralisada por dois anos por conta das restrições da pandemia por Covid-19 e depois por manobras da Energisa, que entrou com Mandado de Segurança para barrar as investigações, retomou os trabalhos na segunda-feira (2 de maio) com reunião entre os membros da Comissão para estabelecer os próximos passos da investigação, que tem como objetivo determinar se existe ou ou não irregularidades nos relógios da concessionária.
Quando foi paralisada, a CPI já havia coletado 93 dos 200 relógios sorteados entre 3 mil reclamações para o Procon-MS. Em junho de 2021, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu a favor da aferição dos relógios no laboratório da USP- São Carlos.
No entanto, a instituição desistiu de realizar o trabalho alegando que estava com muitos projetos e não teria tempo. Sem deixar-se abalar, a comissão encontrou outra instituição com tanta credibilidade quanto a USP- São Carlos, a Escola Politécnica (Poli) da USP, que é como a outra instituição acreditada pelo Inmetro.
Os próximos passos da comissão serão retomar e finalizar a coleta dos relógios que serão enviados para a Poli da USP, que realizará a aferição dos equipamentos. Para isso, a comissão está elaborando um cronograma de trabalho que será divulgado em breve.
Comentários: