Uma mulher ficou ferimento em um acidente de trânsito, onde um veículo capotou na madrugada de ontem (27), no cruzamento das ruas América e Antônio João, em Corumbá distante 426 quilômetros de Campo Grande.
A batida foi entre um Citroen, de cor preta e uma Pick Up, de cor branca.
Segundo o Diário Corumbaense, o condutor do Citroen estava com a esposa no carro. Ele confirmou ter avançado o sinal e disse não ter CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
O outro veículo, era conduzido por um agente da Polícia Federal, que se manteve calmo e seguindo as orientações da guarnição da Polícia Militar.
O problema todo foi causado por outro policial federal que chegou ao local depois do acidente, e segundo o próprio, teria “estudado muito” para não fazer parte “dessa instituição corrupta”, que seria a PM, e que os policiais militares “não são nada”.
Segundo boletim de ocorrência, registrado na Delegacia de Polícia Civil, os insultos aconteceram após a guarnição da PM comunicar sobre a realização de teste de alcoolemia em razão de o “segundo condutor assumir ter ingerido bebida alcoólica e também pelo policial federal, apesar de tranquilo, apresentava odor etílico sem demais sintomas que permitissem a constatação de embriaguez”.
O colega de trabalho do PF teria interferido, afirmando que, com a realização do bafômetro, os policiais militares queriam "ferrar o colega" e que deveria existir "cordialidade entre policiais" porque eles "seguram muitos boletins de ocorrência de corrupção da polícia Militar".
Questionado pelo policial militar sobre "onde mais existe corrupção?", o agente federal teria aumentado o tom de voz e "apontado o dedo indicador" ao militar do 6º Batalhão da PM.
Ele também teria dado "dois passos para trás" e levado "a mão direita na cintura com intenção de saque", sendo contido pelo colega que havia se envolvido no acidente de trânsito e acompanhava a ocorrência com total "calma e respeito legal".
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