De churrascaria a confeitaria. Ao finalizar as compras, uma enfermeira, de 37 anos, fazia os pagamentos apenas de uma maneira: PIX. Só que, após vários dias, comerciantes de Corumbá, região pantaneira de Mato Grosso do Sul, descobriram que a mulher apresentava comprovantes forjados ao fim das aquisições. O crime foi denunciado, nessa quinta-feira (31), e empresários estimam que os "calotes" possam chegar a mais de R$ 20 mil.
Uma confeiteira de Corumbá tinha a enfermeira como cliente fiel há pelo menos um ano. Porém, só no fim de março que a empresária Karoline Palheta, de 27 anos, suspeitou de que a "cliente assídua" havia aplicado inúmeros golpes financeiros contra ela.
"A cidadã fazia compras quase que todos os dias. Na última compra ela pediu lembrancinhas para dar para outras pessoas. Ela disse que ia pagar por PIX, pagou por PIX. No fim do expediente lembrei do valor, pois era bem alto. Fui fechar o caixa e não tinha o valor na conta", detalha a confeiteira.
Foi então que Karoline se deu conta do golpe. Além da última vez, a empresária teve um prejuízo de mais de R$ 1 mil, divididos em várias compras.
A enfermeira apresentava comprovantes de agendamentos de pagamentos. Após mostrar aos empresários, a suspeita cancelava o PIX e os empresários saiam lesados nas situações.
Além da confeitaria de Karoline, a polícia investiga outros golpes aplicados pela enfermeira. Em uma churrascaria, o prejuízo pode chega a R$ 6.706,00 e em um restaurante de massas o valor é de quase R$ 1 mil.
O caso é investigado pela Polícia Civil de Corumbá (MS). A enfermeira chegou a ser conduzida à delegacia, na Cidade Branca, mas foi liberada após audiência de custódia. A mulher deve responder pelo crime de estelionato.
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