Com os sucessivos resultados positivos na geração de emprego em Mato Grosso do Sul, economistas apontam que há uma consolidação da retomada econômica do Estado.
Em junho, o saldo positivo na criação de vagas foi o sexto consecutivo do ano e o melhor para o mês desde o início da série histórica do Ministério do Trabalho e Previdência, em 2004.
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), no sexto mês do ano, o saldo ficou positivo em 4.196 contrações, resultado entre 29.756 admissões e 25.560 demissões.
O estoque de empregos vem crescendo gradativamente desde o arrefecimento da pandemia da Covid-19. Em junho de 2020, o Estado tinha o total de 513.759 trabalhadores formais. No mesmo mês de 2021, o compilado era de 551.651 vagas. Já o dado mais recente aponta para estoque de 592.322 postos formais.
No acumulado do semestre, são 30.172 empregos com carteira assinada. Em todo o ano passado, Mato Grosso do Sul teve saldo positivo de 36.287, ou seja, nos seis primeiros meses do ano, o acumulado já representa 83,14% do total gerado em 2021, quando o Estado bateu recorde na geração de empregos.
De acordo com o doutor em economia Michel Constantino, a retomada econômica já aconteceu. “O Caged bateu recorde nacional e no nosso estado. Agora estamos na fase de confiança do comércio, do varejo, de indústria e serviços, assim os empreendedores aumentam os investimentos em produção e emprego”, analisa.
Segundo ele, esse movimento tende a ser positivo para o desenvolvimento da economia no curto prazo. “Com o aumento da atração de investimentos vindo de empresas de outros países e outros estados, a alavanca das contratações vem aumentando e deve continuar positiva nos próximos meses”.
A atração de grandes players, como os projetos Cerrado, da Suzano, e Sucuriú, da Arauco, tende a consolidar o Estado como grande empregador. “MS deve continuar a atrair investimentos, como a empresa Suzano e a outra que está vindo do Chile [Arauco]. Abrir novos mercados e reduzir o tamanho do Estado na economia”, completa Constantino.
Comentários: